
A verdadeira história do jornalista Stephen Glass, um pequeno gênio de vinte e poucos anos que rapidamente evoluiu de um redator sem importância em Washington, a um redator freelancer da respeitada revista de atualidades e política, "The New Republic", assim como de maior circulação, "Rolling Stone", Harper's" e "George".
Em meados dos anos 90, os artigos de Glass o tornaram um dos mais jovens e requisitados jornalistas de Washington, mas uma série de estranhos eventos - transformado em crônica em setembro de 1998 em artigo da Vanity Fair no qual o filme se baseia - repentinamente desviaram a carreira de Glass dos trilhos.
A história é um estudo sobre uma pessoa muito talentosa e ao mesmo tempo muito cheia de defeitos. É também uma análise de uma das mais nobres profissões de nossa cultura, que protege nossa preciosa liberdade ao revelar a verdade, e o que acontece quando nossa confiança na profissão é colocada em dúvida. Ao escrever suas matérias fictícias como algo real, Stephen violava a ética na comunicação, na qual o jornalista jamais deve transmitir, algo irreal como sendo uma verdade absoluta. Além disso, inventar histórias parcialmente ou integralmente atinge o público que compra a revista e se sente lesado ao saber que as matérias tidas como verdadeiras são, na realidade, falsas. Ao ser descoberto que das 41 matérias escritas por Stephen 27 foram forjadas, a revista retratou-se perante o público.
O filme serve como um alerta e reflexão para jovens jornalistas que ingressam nessa profissão com o objetivo de conseguir o sucesso a qualquer preço, não se importando com a ética, com a opinião da sociedade que preza ainda por valores morais, pela verdade acima de tudo. Além disso, é fundamental que editores, e, principalmente, repórteres sempre devem checar e apurar suas fontes, para saber se elas estão seguras. Tudo para que não haja informações que prejudique o compromisso com a verdade.
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