
Até o ano de 1991 os meios de comunicação não fazia referências à internet. Nem as palavras "World Wide Web" figuravam no índice, no entanto, no mesmo ano, David Gelernter publicou um livro para técnicos, Mirror Worlds, uma pesquisa fascinante na qual ele previa a Web, sem usar a palavra. E no final da década de 1990 E.M. Noam, então diretor do Instituto para Teleinformação da Universidade de Colúmbia, afirmou que, quando for escrita a história da mídia do século XX, a Internet será vista como sua maior contribuição. O grande avanço aconteceu entre setembro de 1993 e março de 1994, quando uma rede até então dedicada à pesquisa acadêmica se tornou a rede das redes, aberta a todos. A rede era frouxa não tinha proprietário, embora dependesse das agências de comunicação, no mesmo período, o acesso público a um programa de navegação, Mosaico, tornou possível atrair muitos usuários, em um período de aceleração da tecnologia de comunicação, a Internet desafiou previsões e trouxe consigo muitas surpresas, mais fenômenos que fatos, dizia-se tal como ocorrera com os telefones celulares.
A Internet foi inicialmente estabelecida em 1968-1969, com o indispensável apoio financeiro do Governo Norte-Americano por meio da Arpa, Administração dos Projetos de Pesquisa Avançada do Departamento de Defesa dos Estados Unidos fundado em 1957.
No início, tratava-se de uma rede limitada (Arpanet), compartilhando informação entre universidades "hi-tec" e outros institutos de pesquisa - em 1975 havia dois mil usuários. Em dois anos a Arpanet era totalmente operacional. As mensagens de e-mail eram a base da comunicação, e nem todas tratavam de assuntos de defesa. Já então muitas convenções da futura Internet encontravam-se estabelecidas. Assim o sinal @ no endereço se tornou rotina.
Um dos principais usos da Internet, como tinha sido para a Arpanet, era o envio de mensagens de correio eletrônico em linguagem "real", sendo a maioria delas de pessoa a pessoa. Esse uso foi objeto de um número do New Yorker, "A Idade Digital", em dezembro de 1999, que também continha um artigo intitulado "Carros Inteligentes, Tecnologia em Movimento". Havia imaginação, mas não fantasia, na abordagem adotada pelo artigo; não exatamente porque o escritor descrevia o correio eletrônico como "o retorno da palavra" depois de uma longa idade visual, mas porque sugeria que o e-mail reacionário não voltava no tempo. A criação do e-mail tinha óbvia importância para as famílias, principalmente no caso de pessoas distantes umas das outras, pois ajudava bem mais a reuní-las do que os correios.
Parabéns pelo seu projeto!
ResponderExcluir